Tuesday, February 15, 2022

Brazilian Communist Party launches Sofia Manzano as pre-candidate for 2022 presidential election

In a statement, the Brazilian Communist Party (PCB) announced that Sofia Manzano will be its pre-candidate for the presidential elections that are scheduled to take place on 2 October 2022. 

 The full statement in English and Portuguese is the following:

The Central Committee of the Brazilian Communist Party (PCB), meeting this weekend, decided to launch professor Sofia Manzano as a pre-candidate for the presidency of the Republic. Economist, PhD in Economic History from USP and PCB activist since the age of 17, Sofia Manzano is a professor at the State University of Southwest Bahia (UESB) and has a long trajectory in the struggles of youth and the trade union movement. 

A member of the PCB's Central Committee, she was president of the Communist Youth Union (UJC), actively participated in the Revolutionary Reconstruction of PCB and, in the trade union movement, she was vice-president of the ADUSB - trade union section of ANDES (National Superior Education Professor Association).

Professor Sofia's pre-candidacy represents a left-wing alternative to the Brazilian crisis and proposes to qualify the debate on a popular solution to the serious problems that afflict workers, youth and the population in general. At a time when most political forces are proposing alliances with sectors that not only supported the 2016 coup, but are also responsible for the tragedy we are experiencing, Sofia Manzano's pre-candidacy means a counterpoint that points to the reconstruction of the Brazil from the perspective of popular power, through a program that seeks a radical transformation of Brazilian society.

For the economist, Brazil is currently experiencing a dramatic economic, social and political crisis, with the prospect of a negative GDP this year, with about 20 million unemployed, if we add official unemployment to hidden unemployment, 20 million people in the queues from hunger and vying for bones and meat flakes in garbage trucks. Besides, the biggest drop in the purchasing power of workers in the last 20 years and the increase in inflation that has been eroding the population's purchasing power and increasing even more the hunger and misery of the population. In such a political situation – says the PCB leader – the dominant class take advantage of the chaos to advance over the conditions of existence of the working class, make living conditions precarious, advance on the public fund and plunder the State through privatizations and counter-reforms. “If the misery and hunger that spread across the country weren't enough, violence and environmental degradation make up the scenario of barbarism in which we are living. It is also a result of this criminal policy of the Bolsonaro government, violence against women, indigenous and quilombola, LGBTs, the spoliation of natural resources by land grabbing and environmental destruction, as well as the daily murder of black and poor children and young people by a policy of criminal security of this government”.

For Sofia, the Bolsonaro government is the political operator of the tragedy that Brazil is experiencing, but the Brazilian bourgeoisie is mainly responsible for this crisis, because it was the articulator of the 2016 coup, supported the election of Bolsonaro and is united in the destruction of landmarks. civilizations in the country. Therefore, the Brazilian population needs, in this election, a candidacy that presents a program that structurally faces the problems that afflict the country. Starting with the repeal of the counter-reforms, the spending cap, the fiscal responsibility law and emergency measures to solve the problem of unemployment, hunger, housing, poverty and the recovery of wages, but going further, in the sense of building a development process in which the political operator is popular power.

For the economist, these problems can only be solved with the pressure of the masses in the streets, an indispensable condition for any process of change in our country. Sofia also affirms that there will be no substantial change in the lives of workers, until the difficult task is achieved. to reorganize the trade union and popular movement. The PCB's candidacy will also serve this purpose: to bring together fighters who have grown tired of this dramatic situation and organize our people for social transformations. Therefore, Sofia Manzano emphasizes that it is essential to call for demonstrations and advance union and popular struggles to defeat this government.

Sofia Manzano has a degree in Economic Sciences from PUC – SP, a master's degree in Economic Development from Unicamp and a PhD in Economic History from USP. Born in São Paulo, now 50 years old, she has lived in Bahia for 9 years, is married and has a son. In addition to her political role in the revolutionary reconstruction of the PCB, she played an important role, for the UJC, in the reconstruction of the international communist movement after the end of the USSR. She was a candidate for vice president of the republic, in 2014, on the ticket with Mauro Iasi. 

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 PCB lança Sofia Manzano pré-candidata à presidência da República

O Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB), reunido neste final de semana, decidiu lançar a professora Sofia Manzano pré-candidata a presidência da República. Economista, doutora em História Econômica pela USP e militante do PCB desde os 17 anos, Sofia Manzano é professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e tem longa trajetória nas lutas da juventude e do movimento sindical. Membro do Comitê Central do PCB, foi presidenta da União da Juventude Comunista (UJC), participou ativamente na reconstrução revolucionária do PCB e, no movimento sindical, foi vice-presidente da ADUSB- seção sindical do ANDES.

A pré-candidatura da professora Sofia representa uma alternativa de esquerda para a crise brasileira e se propõe a qualificar o debate sobre uma saída popular para os graves problemas que afligem os (as) trabalhadores (as), a juventude e a população em geral. Num momento em que a maioria das forças políticas está propondo alianças com setores que não só apoiaram o golpe de 2016, mas que também são responsáveis pela tragédia que estamos vivendo, a pré-candidatura de Sofia Manzano significa um contraponto que aponta para a reconstrução do Brasil na perspectiva do poder popular, mediante um programa que busca uma transformação radical da sociedade brasileira.

Para a economista, o Brasil vive atualmente uma dramática crise econômica, social e politica, com a perspectiva de um PIB negativo este ano, com cerca de 20 milhões de desempregados, se somarmos o desemprego oficial ao desemprego oculto, 20 milhões de pessoas nas filas da fome e disputando ossos e pelancas de carne nos caminhões de lixo. Alia-se a isso, a maior queda no poder aquisitivo dos trabalhadores nos últimos 20 anos e o aumento da inflação que vem corroendo o poder de compra da população e aumentando ainda mais a fome e a miséria da população.

Numa conjuntura dessa ordem –diz a dirigente do PCB – os setores dominantes se aproveitam do caos para avançar sobre as condições de existência da classe trabalhadora, precarizar as condições de vida, avançar sobre o fundo público e saquear o Estado mediante as privatizações e contrarreformas. “Se não bastassem a miséria e a fome que se espalham pelo país, a violência e a degradação ambiental compõem o quadro de barbárie em que estamos vivendo. É ainda resultado dessa política criminosa do governo Bolsonaro a violência contra as mulheres, indígena e quilombola, LGBTs, a espoliação dos recursos naturais pela grilagem de terra e destruição ambiental, bem como o assassinato diário de crianças e jovens negros e pobres por uma política de segurança criminosa desse governo”.

Para Sofia, o governo Bolsonaro é o operador político da tragédia que o Brasil está vivendo, mas a burguesia brasileira é a principal responsável por essa crise, porque foi articuladora do golpe de 2016, apoiou a eleição de Bolsonaro e está unida na destruição dos marcos civilizatórios do país. Portanto, a população brasileira precisa, nesta eleição, de uma candidatura que apresente um programa que enfrente estruturalmente os problemas que afligem o país. A começar pela revogação das contrarreformas, do teto de gastos, da lei de responsabilidade fiscal e medidas emergenciais para resolver o problema do desemprego, da fome, da moradia, da miséria e da recuperação dos salários, mas indo além, no sentido de construir um processo de desenvolvimento em que o operador político seja o poder popular.

Para a economista, esses problemas só poderão ser resolvidos com a pressão das massas nas ruas, condição indispensável para qualquer processo de mudanças em nosso País. Sofia afirma ainda que não haverá nenhuma mudança substancial da vida dos trabalhadores, enquanto não se conseguir a difícil tarefa de reorganizar o movimento sindical e popular. A candidatura do PCB servirá também para isso: aglutinar os lutadores e lutadoras que já se cansaram dessa conjuntura dramática e organizar nosso povo para as transformações sociais. Por isso, Sofia Manzano ressalta que é fundamental o chamado às manifestações e avanço das lutas sindicais e populares para derrotar esse governo.

Sofia Manzano é formada em Ciências Econômicas pela PUC – SP, tem mestrado em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp e doutorado em História Econômica pela USP. Paulistana de 50 anos, vive na Bahia há 9, é casada e mãe. Além de sua atuação política na reconstrução revolucionária do PCB, teve importante atuação, pela UJC, na reconstrução do movimento comunista internacional após o fim da URSS. Foi candidata à vice-presidente da república, em 2014, na chapa com Mauro Iasi.

Assessoria de Comunicação do PCB.